Archive for the 2008 Category

Fuga

Posted in 2008, Descaminhos, Poesia with tags , , , , , , on 09/04/2010 by Stella

Eu quero te ver

Eu quero te ter

Te sentir, te amar…

Sorrir e te beijar…

Voar pros teus braços

E nunca mais voltar…

∞ ∞ ∞

“Hoje eu vou fugir de casa  vou levar a mala cheia de ilusão”. (Fuga nº2, Titãs)


Recordar é viver

Posted in 2008, Descaminhos, Poesia with tags , , , on 08/04/2010 by Stella

Preciso lembrar de ti,

Pois quando lembro de ti

Me sinto voar…

Me faço sorrir…

∞ ∞ ∞

“Meu pensamento flutua, brincando, perdido em lembranças banais.” (Lembranças, Toquinho)

Fora de mim

Posted in 2008, Descaminhos, Poesia with tags , , , on 05/04/2010 by Stella

Não serei mais eu

a dormir assim…

Não serei mais eu

a sorrir…

A amar por mim, por nós…

Enfim…

Não serei mais eu…

∞ ∞ ∞

“Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?” (Tabacaria, Fernando Pessoa)


Educação dos sentidos

Posted in 2008, Descaminhos, Poesia with tags , , on 03/04/2010 by Stella

Vai aflorar em mim

alguma coisa

que eduque esse meu jeito de ser.

Esse meu jeito de ver.

Esse meu jeito de ouvir,

De falar, de sentir…

De amar…

∞ ∞ ∞

“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.” (Rubem Alves)

Distância

Posted in 2008, Descaminhos, Poesia with tags , , , , , , on 02/04/2010 by Stella

Se meu corpo queima

Quando perto do teu.

Porque é errado?

Se nossas bocas se procuram

E se demoram.

Porque é errado?

Se quando estamos juntos

Não sentimos o tempo passar.

Porque é errado?

Se tudo que nossas mãos desejam

É dar carinho pro outro.

Porque é errado?

Se nosso encaixe é perfeito.

Porque é errado?

Eu aqui e você aí…

Isso sim é errado.

∞ ∞ ∞

“E na distância morro todo dia sem você saber.” (A distância, Roberto Carlos)

Lugar incerto e não sabido

Posted in 2008, Descaminhos, Poesia with tags , , , , on 30/03/2010 by Stella

Não sou de

Lugar nenhum

Quando estou aqui

Sinto saudade de lá

Quando estou lá

Sinto saudade daqui

∞ ∞ ∞

“Tento fazer desse lugar o meu lugar. Ao menos por enquanto…” (O meu lugar, Zélia Duncan)